Câncer: Estudo Utiliza Moléculas Vibratórias para Erradicação

Simone Carvalho
Em Notícias · há 3 meses atrás

Pesquisadores da Universidade Rice, localizada nos Estados Unidos, estão desenvolvendo uma inovadora abordagem de tratamento capaz de expelir até 99% das células cancerígenas.

Leste estudo, ainda em estágio inicial, utiliza moléculas vibratórias ativadas por luz.

Publicada na revista Nature Chemistry, a pesquisa descreve um método no qual moléculas corantes, frequentemente empregadas em imagens médicas, apresentam a capacidade de vibrar de maneira sincronizada quando expostas à luz infravermelha.

Essa vibração conjunta resulta na ruptura da membrana das células de melanoma humano, demonstrando eficiência de 99% em ambientes laboratoriais.

Liderado pelo químico James Tour, o estudo destaca uma novidade geração de “britadeiras moleculares”, conhecidas uma vez que plasmons, utilizando moléculas denominadas aminocianinas.

Estas moléculas, inicialmente empregadas em imagens médicas devido à sua fluorescência, biocompatibilidade e firmeza em chuva, agora revelam um potencial revolucionário no tratamento do cancro.

Diferenciando-se de abordagens anteriores, essas novas “britadeiras moleculares” podem oscilar em sincronia quando estimuladas corretamente.

O que seria Britadeira Molecular?

Denominado uma vez que “britadeira molecular” devido à vibração induzida nas moléculas, o procedimento levado pela equipe de cientistas foi sazonado em ratos.

Nos testes, essa nova abordagem conseguiu aniquilar 99% das células cancerígenas, resultando na trato do cancro em metade dos roedores avaliados.

O uso de moléculas de antocianina para a detecção de cancro não é um pouco inédito.

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Elas atuam uma vez que corantes sintéticos, facilitando a localização de células malignas em exames de imagem.

A inovação crucial reside na emprego da luz infravermelha para potencializar essas moléculas.

Esta é a primeira vez que um plasmon molecular é empregado de tal maneira para estimular toda a molécula e realmente gerar uma ação mecânica utilizada para atingir um objetivo específico – neste caso, romper a membrana das células cancerígenas”, afirmou o químico Ciceron Ayala-Orozco.

A eficiência dos testes também se deve à capacidade superior da luz infravermelha em penetrar no corpo humano em conferência com procedimentos invasivos, conforme explicado pelos pesquisadores.

Benefícios desse Novo Tratamento

Os benefícios desse novo tratamento contra o cancro foram evidenciados no estudo, que demonstrou a eficiência da luz infravermelha próxima, penetrando mais profundamente nos tecidos humanos do que a luz visível, para ativar essas moléculas vibratórias.

Ciceron Ayala-Orozco, líder do estudo, destaca a inovação da abordagem mecânica em graduação molecular, enfatizando que é o primeiro uso de plasmons moleculares para produzir uma ação mecânica direcionada.

Ele ressalta a biocompatibilidade e a firmeza em chuva dessas moléculas, que se aderem eficientemente à classe externa lipídica das células.

Os testes de eficiência foram realizados em culturas de células de melanoma humano, obtendo resultados promissores.

Metade dos ratos com tumores de melanoma alcançou a remissão da doença posteriormente o tratamento.

A capacidade da luz infravermelha de penetrar mais profundamente nos tecidos sem originar danos abre caminho para tratamentos mais eficazes e menos invasivos.

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O Potencial Terapêutico da Vibração no Combate ao Cancro

A técnica, conforme destacou o químico James Tour, um dos líderes da pesquisa, demonstra ser um milhão de vezes mais rápida do que outros motores mecânicos previamente testados e pode ser acionada por luz quase infravermelha.

A relevância da luz infravermelha reside em sua capacidade de penetrar em camadas mais profundas do corpo, alcançando ossos e órgãos, por exemplo.

A equipe de pesquisadores, colaboradores das universidades do Texas, Rice e Texas A&M, também avaliou a eficiência da técnica em ratos com melanoma, obtendo sucesso em 50% dos casos.

Segundo os pesquisadores, esse método apresenta um significativo potencial e pode até reduzir a verosimilhança de desenvolvimento de resistência ao tratamento, uma questão geral no uso de medicamentos.

As terapias mecânicas, portanto, surgem uma vez que uma perspectiva promissora no enfrentamento do cancro.

Entretanto, há um longo trajectória a ser percorrido.

São necessárias mais pesquisas para calcular a eficiência das vibrações em seres humanos e sua capacidade de tratar diversas formas de cancro.

É exatamente nesse trajeto que esses cientistas, junto com outros ao volta do mundo, continuam a trilhar, visando proporcionar tratamentos mais eficazes e menos invasivos para pacientes com cancro.